E todo o povo disse a Samuel: “Ore ao Senhor seu Deus em favor dos seus servos, para que não morramos, pois a todos os nossos pecados acrescentamos o mal de pedir um rei”.
Respondeu Samuel: “Não tenham medo. De fato, vocês fizeram todo esse mal, mas não deixem de seguir o Senhor, antes, sirvam o Senhor de todo o coração. (1 Samuel 12:19,20)
O pecado deve ser um acidente de percurso na vida de um cristão, mas é um fato que não podemos negar, o pecado é real em nossa vida. O problema está em não percebê-lo, o que indica que ele cauterizou nossa mente.
Outro problema é não confessá-lo e guardá-lo, o que leva à culpa. Em alguns momentos, esse sentimento de culpa é tão forte, que precisamos pedir ajuda, pedir a alguém que ore conosco. Carregar uma culpa não nos ajudará em nada, precisamos lançá-la na cruz, onde Jesus pagou por ela.
Está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I Jo 1:9) É interessante que a palavra “purificar”, em grego, é katharizo que significa também limpar, expurgar. Assim, a Palavra nos diz que, quando confessamos os nossos pecados, somos limpos, ele sai de nós, Deus o joga “nas profundezas do mar” (Mq 7:19b). Se o próprio Deus faz isso, porque ficar retendo o pecado?
É tempo de arrependimento. Enquanto estamos vivos, há tempo para arrependimento. Não siga no caminho da culpa e da autocomiseração. Deus sempre tem o perdão para os que se arrependem de todo o coração e querem servi-Lo.